Sexo Seguro



DICAS DE SEXO SEGURO

NA HORA DA TRANSA
Se rolar tesão na jogada, opte sempre pelo sexo seguro e uso da camisinha. Essa ainda é a melhor forma de se prevenir contra o HIV, vírus causador da Aids. Não vacile nem marque bobeira: durante a relação sexual, sangue e esperma do parceiro nunca devem entrar em contato com partes internas de seu corpo, através do ânus, boca ou ferimentos. E vice-versa!

PENETRAÇÃO, BOQUETE E CUNETE
Seja no papel de ativo ou passivo, com homem ou mulher, a camisinha é item obrigatório. Mas no sexo anal não esqueça de usar também gel lubrificante, à base de água, obrigatório para evitar o rompimento da camisinha. Só assim a transa ficará mais gostosa e segura.
O sexo oral no pênis (boquete) sem camisinha pode sim transmitir o HIV e outras infecções. Lamber o líquido seminal (as gotas que saem antes da ejaculação), deixar gozar na boca ou engolir o esperma são práticas arriscadas.
Já o sexo oral no ânus (cunete) traz menos riscos em relação ao HIV, mas pode ser a porta de entrada para sífilis, hepatite e outras doenças.


 

PORTA ABERTA PARA O HIV
Além da Aids, existem muitas infecções transmitidas através de relações sexuais despro-tegidas entre homens. É o caso da sífilis, gonorréia, herpes, cancro mole, crista de galo e tricomonas ( veja DSTs, nesta página). Procure logo um serviço de saúde se aparecer ferida, verruga, corrimento, ardência ou coceira, seja no pênis ou no ânus. Além do deconforto e da dor, essas doenças podem aumentar em muitas vezes o risco de transmissão do HIV.

CAMISINHA E GEL: O CASAL INSEPARÁVEL
Só tire a camisinha da embalagem na hora que for usá-la. Aperte a ponta para sair todo o ar. É aí onde o esperma vai se alojar na hora da ejaculação. Coloque a camisinha quando o pênis estiver duro. Desenrole a camisinha até a base do pênis. Ao término da relação, tire a camisinha com o pênis ainda duro, segurando-a pelo anel, para evitar vazamentos. Use uma nova camisinha para cada relação sexual. Se você curte consolo de borracha a dois use uma camisinha em cada penetração.
Guarde as camisinhas em lugar à sombra, fresco e seco para não estragarem. Só use as que tiverem selo de garantia de qualidade do Inmetro. Jogue fora as pegajosas, ressecadas, quebradiças ou que ficaram muito tempo no bolso ou na carteira.
Use gel lubrificante só à base de água. Não use vaselina, óleo mineral ou outros derivados de petróleo.

ASSIM NÃO SE PEGA AIDS
Por meio de abraço, aperto de mão, beijo na boca, carinhos, afagos, masturbação, suor, lágrima, saliva, espirro, uso comum de copos, pratos, talheres, roupa de cama, toalhas, alimentos, vaso sanitário, pia, piscina, picada de insetos, banho a dois, carícias... Use a imaginação, invente um novo erotismo. Sexo seguro também é sinônimo de prazer.

QUEM VIAJA, PERDE A NOÇÃO
A utilização de drogas, incluindo álcool, maconha, cocaína, crack ou ecstasy, não é uma boa. Você pode perder a noção do risco e esquecer da camisinha, por exemplo. Já o uso de drogas injetáveis é a forma mais arriscada para se contrair o HIV. Mas se você curte essa viagem, não divida a mesma seringa com ninguém. Prefira as descartáveis. Se só houver uma, porém, o jeito é limpar. Faça o seguinte: encha a seringa duas vezes com água limpa jogando a água na pia ou no ralo. Depois encha mais duas vezes com cândida (água sanitária) e outras duas com água limpa. Dê um tempo de pelo menos 30 segundos a cada vez que esvaziar a seringa.

FAÇA O TESTE.
Se você acha que teve um comportamento de risco (se rolou penetração sem camisinha, por exemplo) faça o teste anti-HIV, de preferência três meses depois, tempo necessário para aparecer os anticorpos. Faça preferencialmente na rede pública, que oferece aconselhamento antes e depois do teste. Tente conter a ansiedade e lembre-se de que resultado negativo não é vacina contra a Aids. E se o teste der positivo converse bastante com um profissional de saúde. Procure um grupo de apoio, que pode lhe ajudar a enfrentar a situação.

BASTA UMA ÚNICA VEZ
A redução do número de parceiros não é uma garantia contra a infecção pelo HIV. Uma única vez sem camisinha pode ser o suficiente. Não importa onde, com quem ou com quantos você transa. Tanto faz se é por amor, por diversão, ou por dinheiro. Solteiro ou casado, não importa se você está apaixonado ou é fiel ao companheiro. Muito menos se você é soro-positivo, soronegativo ou ainda não fez o teste anti-HIV. O que importa é transar de forma segura. Exija sempre camisinha. Esse é um comportamento de respeito e solidariedade. É a prova de que você pensa em si mesmo e no outro.

NÃO TOLERE DISCRIMINAÇÃO
Há muitas pessoas vivendo normalmente com o vírus da Aids, graças aos avanços da ciência e às conquistas do movimento organizado de luta contra a Aids. Se você é soropositivo, não aceite ser tratado como vítima ou como diferente. Você tem todos os direitos de cidadão: acesso ao trabalho, à escola, informação e atendimento em saúde com dignidade. Siga lutando por sua vida e valorize aqueles que lhe querem bem. Nunca tolere a discriminação e denuncie qualquer tipo de preconceito. Fonte aids.org.br 



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FIQUE ATENTO AOS SINAIS DO SEU CORPO
Se você é homem que pratica sexo com outros homens, deve saber identificar situações e sintomas de problemas que podem ocorrer, por exemplo, na região do reto, como sangramentos, dores e diarréias, e que podem afetar a sua saúde. A visita ao médico ou a um serviço de saúde próximo deve ser sempre considerada, evitando que um caso relativamente simples possa evoluir para uma complicação mais séria.

São sinais que merecem atenção:
Sangramento retal
Fissura anal: sangue vermelho vivo nas fezes ou no papel higiênico, quase sempre acompanhado de dor ao defecar.
Colite: sangue vermelho vivo ou muco na defecação e possíveis dores; pode estar relacionada a infecções bacterianas ou mesmo ao uso de antibióticos.
Tumores no cólon: nódulos cancerosos ou não podem causar sangramento vermelho vivo durante a evacuação, sem presença de dor.
Hemorróidas: fique atento a sangue vermelho vivo no papel higiênico ou pingando no vaso sanitário; normalmente não há dor.
Ferimento: presença de sangue vermelho vivo após sexo anal sem uso de lubrificante ou uso de "brinquedos sexuais", podendo ocorrer dor.

Dores anais
Fissura anal: Dor durante a defecação com ou sem sangramento e que, frequentemente, começa após uma prisão de ventre.
Espasmo do esfíncter anal: dor forte e aguda quase sempre após a evacuação; pode ser resultado de sexo anal à força ou uso de "brinquedos sexuais".
Fístula anorretal: uma ligação tubular do interior do seu reto para o lado exterior que causa dor, com ou sem presença de febre. A dor deve aumentar em intensidade até que a fístula estoure e uma pequena quantidade de sangue ou pus vaze.
Hemorróida trombosada: caroço inchado, consistente e dolorido adjacente ao ânus causado por um coágulo sanguíneo nas hemorróidas. Pode ou não haver sangramento.
Trauma: ferimento acompanhado de dor após o sexo anal ou uso de "brinquedos sexuais", que pode ou não haver presença de sangramento.

Diarréia
Infecção bacteriana: associada a dores abdominais após a ingestão de alimentos mal cozidos ou contaminados, especialmente ovos, laticínios, frango ou carne moída. Também pode ocorrer após o sexo oral-anal. Pode haver sangue presente nas fezes.
Gastroenterite: freqüentemente com sintomas estomacais semelhantes a uma gripe causada por vírus, com dores abdominais, febre, náuseas e vômitos.
Intestino irritado: "estômago nervoso" com ataques de diarréia e prisão de ventre associados a mudanças de humor e ansiedade.
Parasitas: associados geralmente a viagens regiões diferentes e à infecção pelo vírus HIV; pode ou não ocorrer dores abdominais e febre.

Secreção peniana
Uretrite gonocócica:
a gonorréia sempre produz uma secreção infectada e abundante; pode ou não haver queimação ao urinar.
Uretrite não gonocócica: quase sempre uma secreção transparente que pode ser abundante ou visível apenas se o pênis for espremido.
Não confudir com pré-gozo que começa durante a fase de excitação sexual quando a próstata, vesículas seminais e glândulas acessórias menores secretam um fluído transparente pela uretra.

Dores testiculares
Epididimite: inflamação dos epidídimos por trás dos testículos, sendo comum a ocorrência de febre.
Hérnia: um buraco no músculo da parede abdominal; sendo que a pessoa irá notar um caroço surgindo na virilha, que pode chegar ao escroto. Algumas vezes você pode empurrá-lo de volta. Uma hérnia dolorosa é um caso de emergência.
Prostatite: inflamação na próstata que sempre produz uma sensação de peso ou dor no baixo reto, sendo comum a ocorrência de dor.
Torção testicular: uma torção em um testículo, com o surgimento de dores fortes que começam repentinamente; o testículo fica em uma posição superior dentro do saco escrotal; esta é uma situação de emergência, devendo ser procurado um serviço de saúde.
Varicocele: veias alargadas ao redor do testículo causam peso no escroto e uma sensação como se houvesse um "ninho de minhocas" acima do testículo; freqüentemente está associada a um maior risco de infertilidade.

Fonte: GOLDSTONE, Stephen E. Manual do Amor Gay - guia médico para homens. São Paulo: Outras Palavras, 2005, 238p.

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